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Estamos vivendo uma crise no mercado de Agilidade?

Como ficam as carreiras para o ano de 2023 nesse setor? Confira uma reflexão do nosso trainer e fundador, Rodrigo Pinto

Se você utilizou a internet recentemente ou leu as notícias, sabe que diversas empresas (sejam elas grandes ou pequenas) passaram por “layoffs” e demissões em massa, reduzindo drasticamente o seu quadro de Agilistas ou até mesmo extinguindo os capítulos de agilidade como um todo. Mas será que isso é o fim do mercado de Agilidade?

O papel da economia, os modismos e a crise da área de Tecnologia

Toda essa temática da demissão em foco se iniciou no final de 2022 e têm se intensificado com o passar dos meses. Atualmente, algumas empresas contam com um número baixo de Agile Masters ou Coaches dentro do seu quadro de colaboradores, e é preciso refletir acerca da razão desse crescente movimento para se tornar resiliente e não deixar que te afete.

Primeiramente, é necessário compreender que estamos dentro de uma das fases do ciclo macroeconômico, esse sistema já é recorrente na economia mundial há anos e é caracterizado pelos períodos de expansão da economia e retração. 

Devido a pandemia causada pelo coronavírus e suas consequências, o mercado sofreu um grande impacto e se tornou fragilizado, causando uma alta inflação não só no Brasil, mas em diversos países, uma vez que vivemos um momento de economia dinâmica e globalizada. Por isso, além da inflação, outros problemas aparecem, como: baixo consumo, crise energética, crise na cadeia de suprimentos e entre outros fatores que culminam o período de retração econômica.

É comum que, nesse período de fragilidade e incertezas, empresas de diversos setores realizem corte de gastos, consequentemente diminuindo seu quadro de funcionários, o que certamente pode incluir os agilistas.

Além disso, outro importante fator que o agilista deve se atentar, são os famosos “modismos”. É comum que quando novos modelos de agilidade surgem, as pessoas sigam a tendência, entretanto, nem sempre esses modelos se mostram funcionais a longo prazo.


Para exemplificar, podemos citar o caso das paletas mexicanas no Brasil! Há poucos anos esse produto teve um boom e era possível encontrar paleterias em todos lugares. Mas com o tempo, esse modismo passou, e atualmente não vemos mais esse produto com tanta frequência. Ou seja, toda tendência passa por um período de desequilíbrio mas volta à normalidade em determinado momento.

Isso é o que costuma acontecer com os modismos ágeis, uma vez que vivemos um período onde muitas pessoas se autointitulam “especialistas em Agile”, mas nunca sequer estudaram de verdade frameworks, sistemas e práticas ágeis e acabam propondo modelos que não trazem resultados. Então, em situações como esta, não é difícil que o gestor note que a entrega de valor não está ocorrendo de forma positiva e decida “acabar” com o capítulo de agilidade em sua empresa.

Portanto, seja por uma questão macroeconômica (algo que está fora do nosso controle) ou pelos temidos modismos, esses desligamentos acabam acontecendo.

Qual o papel da pessoa Agilista?

Nesse momento é essencial que você, Agilista, se torne resiliente! Ou seja, mostre-se preparado para ter responsabilidade pelas entregas, resultado e o valor que está sendo gerado pela sua equipe.

Em casos como este, não existe espaço para Agilista “abraçador de árvores”, ou seja, aquele que se preocupa apenas com a facilitação, mas não faz entregas eficientes. Estes, normalmente acabam sendo cortados durante a redução de custos da empresa ou então substituídos, uma vez que o gestor nota que esse profissional não faz diferença positiva nos resultados.

Diante dessa importância de ter entregas assertivas, existem 3 importantes pilares do empirismo para todo Agilista, que são: transparência, inspeção e adaptação.

Na Transparência, prioriza-se a clareza das tarefas que vêm acontecendo e as que virão a acontecer, além das métricas para produto ou processos. Ou seja, uma comunicação onde todos possam compreender, sem ruídos que possam causar má interpretação dos fatos, pois isso tudo influencia na tomada de decisão.

O segundo pilar é a Inspeção, que nada mais é do que a influência que o Agilista exerce sobre as entregas, seu comprometimento com a eficiência delas e com a objetividade das sprints.

Por fim, a Adaptação, que diz respeito a contribuição desse profissional para a melhoria contínua do produto e dos processos de trabalho, o quanto esse profissional leva o time a se adaptar aos diferentes cenários e ainda assim demonstrar um workflow eficiente.

Dessa forma, seguindo os três pilares apresentados, você consegue cumprir seu papel e ainda ser notado de maneira positiva pelo gestor da empresa, que irá dar preferência em manter a equipe de agilidade. Ou seja, o torna menos suscetível à cortes em momentos de crises como os que citamos.

Por fim, não poderíamos deixar de desejar nossa força e apoio à todos aqueles que estão vivenciando ou vivenciaram desligamentos de empresa. Transforme sua carga emocional negativa em resiliência e ainda mais vontade de progredir continuamente. Aqui na Agile inc, nossa área de consultoria, sempre temos vagas disponíveis. Fique de olho!

E nos acompanhe por aqui para continuar se capacitando como profissional e evoluindo em sua jornada profissional. 

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